De rui castro a 26 de Junho de 2021 às 16:53
Prezada senhora. Certamente que existem palavras com grafia diferente entre Portugal e Brasil. Mas no Brasil se escreve Espectador, Recepção, e outros parecidos, ou seja a consoante c e p nas palavras acima continuas sendo pronunciadas e grafadas. Ao passo que em Portugal se escreve Espetador, Receção, e outros mais. Não quero entrar em nenhuma disputa, sobretudo coa a senhora que parece ser evoluída acima da média portuguesa, bastante ignara e pouco instruída. Talvez a senhora queira também, aproveitando seu blog, ser ativista contra a anglicização da língua portuguesa, montando uma Task Force para que se usem vocábulos portugueses em lugar de ingleses. Sobretudo quando existem equivalentes na língua. Sei que isto não será feito num rocket, afinal a subserviência portuguesa aos Ingleses vem de séculos...
De rui castro a 27 de Junho de 2021 às 00:49
Vê -se bem que nunca viajou para Angola e Moçambique ( só para falar dos grandes). A senhora pertence a uma elite, os portugueses têm o maior índice de analfabetismo da Europa. A língua , oral principalmente, é viva, muda, se adapta , se transforma, muda de significado, se quiser falar uma língua morta, fale em latim. Como dizia o meu professor de Português, falar latim é uma forma erudita de ficar calado. Ficar preso ao passado, é morrer! e o Português que se fala no Brasil, é vivo!
Vê-se logo que o senhor não é português, ainda que seja, ou pudesse ser. O senhor pugna pela mediocridade, e o mais longe que vê do mundo, com vidros esfumados, é o seu próprio umbigo. Um Português que se preza, NÃO defende a mediocridade linguística, que se implantou em Portugal, graças a gente ignorante, e de baixo nível cultural.
Não preciso de ir a Angola ou Moçambique, que, aliás, REJEITARAM o estúpido AO90, para saber do que lá se passa.
Eu não pertenço a uma elite. Eu pertenço a uma classe de Portugueses que vão rareando, e que descendem das padeiras de Aljubarrota e dos Dons Nunos Álvares Pereiras. Pertenço a uma classe que sabe lutar pelo que é melhor para Portugal e para os Portugueses, sem que andemos a rastejar pelo chão, onde os pretensos gigantes arrastam os pés.
Graças a governantes ignaros, que não promovem a Cultura Culta, não apostam na Educação, e estão-se nas tintas para Portugal, por, servilmente, servirem a mediocridade, os Portugueses actualmente têm, de facto, o maior índice de alfabetismo da Europa.
A Língua é um organismo VIVO, daí que não possa ser MUTILADO ao bel-prazer de IGNORANTES, ou então MATAM-NA. Que é o caso. A Língua adapta-se, NÃO SE MUTILA. Não se muda apenas porque políticos ignorantes, editores mercenários, e mais uns tantos servilistas, assim o querem.
Deixe-me que lhe diga que o senhor NADA sabe das Ciências da Linguagem. Chama uma Língua morta ao Latim, quando o Latim está vivo nas línguas VIVAS que originou, entre elas a PORTUGUESA.
O seu professor de Português poderia até ter dito tal patacoada, porque há PROFESSORES e professores. Uns sabem, os outros não sabem, e são esses que não sabem que FABRICAM os analfabetos, de que o BRASIL também está a abarrotar. Já tive de ajudar uma brasileira que trabalha em Espanha, a “segurar” o trabalho dela, numa tradução do “americano” para Português, porque, na Europa CULTA, ninguém quer traduções “à brasileira”. E eu ajudei-a (porque também sou tradutora) sem lhe cobrar honorários. Afinal todos têm direito ao TRABALHO, e os Brasileiros comuns não têm culpa do PÉSSIMO ensino de Português que se promove nas escolas brasileiras, onde também já estudei.
Engana-se quando diz que ficar preso ao passado É MORRER. Não, não é. Ficar preso ao passado, quando muito, é NÃO EVOLUIR. Sem passado, não se constrói o futuro, daí que haja muito povinho, que marca passo na vida, por RENEGAR o seu passado. É o caso dos brasileiros a quem fizeram uma LAVAGEM CEREBRAL, porque nem todos renegam o passado português do Brasil.
Daí que a linguagem que se fala e escreve no Brasil seja uma linguagem VIVA, correCto. Como o são TODAS as Línguas do mundo. Por isso, não podemos MUTILAR uma linguagem VIVA, como o Brasil MUTILOU os vocábulos portugueses. As línguas VIVAS adaptam-se, CRESCEM com a introdução de novas palavras, que dizem dos conceitos globais.
Em Inglês, Francês, Castelhano, Português, só para referir as línguas europeias mais conhecidas, JAMAIS se escreveria “diret”, diret, ou “direto”, como os brasileiros escrevem. JAMAIS. Em Inglês, Francês, Castelhano, Português, escreve-se direCt, direCt, direCto, direCto. E todas estas línguas estão VIVAS. E por estarem vivas, todas dizem TASK FORCE, mas NÃO MUTILAM as palavras, apenas porque dá jeito, para facilitar a escrita de quem não tem capacidade para PENSAR a Língua.
“Direto”, que se lê “dirêtu”, é uma palavra MUTILADA, que existe APENAS no léxico brasileiro.
DireCto, é uma palavra VIVA do léxico europeu.
O Sr. Rui castro, compreendeu o que é uma Língua VIVA? Uma Língua VIVA dá VIDA às palavras. Não as MUTILA. Não as MATA, para que signifiquem coisa nenhuma.