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De Diana Coelho a 9 de Outubro de 2022 às 10:28
Permita-me acrescentar outra amostrinha de brasileirismo. Em Junho, ao efectuar a matrícula dos meus filhos no ensino público, deparei-me com as seguintes questões no Portal das Matrículas:

• O/A SEU/SUA EDUCANDO/A FREQUENTA A ESCOLARIDADE COM UM RELATÓRIO TÉCNICO-PEDAGÔGICO, TAL COMO CONSTA NA LEGISLAÇÃO ALUSIVA A EDUCAÇÃO INCLUSIVA?
• O ALUNO TEM ACESSO A INTERNET?

Fui só eu que reparei nisto? Será que outros encarregados de educação repararam? Durante muito tempo não quis acreditar que o Acordo Ortográfico de 1990 era uma forma subtil de abrasileirar a nossa língua, mas depois de tudo o que já vi não restam dúvidas. E no que diz respeito ao Acordo Ortográfico de 1990 “Manda quem pode, mas NÃO obedece quem tem juízo.”
De Isabel A. Ferreira a 9 de Outubro de 2022 às 12:28
Diana Coelho, este seu comentário deixou-me atónita e se não viesse de quem vem, diria que era alguém a querer gozar connosco.

O que se passa é absolutamente INSULTUOSO. Além da parolice da linguagem o/a, seu/sua, educando/educanda, que só demonstra uma ignorância crassa da Língua Portuguesa, é aquele “pedagÔgico” à brasileira, como se quisessem meter-nos olhos dentro, à força, uma linguagem que NÃO nos pertence; e a pergunta alusiva à tal “educação inclusiva”, uma moda que não tem razão de ser.

Então a Educação NUNCA foi inclusiva, em democracias? Em ditaduras e governos xenófobos e racistas sabemos que não, mas em democracias já não teríamos uma “educação inclusiva” há muito?

Eu estudei no Brasil, em Portugal e numa escola inglesa, e sempre tive colegas e professores de todas as cores, de todos os extractos sociais, de todos os sexos (cheguei até a ser a melhor amiga de um jovem que nasceu feminino num corpo masculino) e com deficiências…
Porquê esta fixação no “inclusivo” que até já chegou à Linguagem, transformando-a numa pirosice digna apenas de idiotas?

Esta moda da “educação inclusiva” NÃO pretende integrar os que são “diferentes” na comunidade. Pretende apenas que estejam num PEDESTAL para que todos vejam que são “diferentes”. E isto é insultá-los.

Fazem tudo para dar nas vistas. Quando a integração é algo que deve ser natural e discreta, para que TODOS sejam vistos da mesma maneira, ou seja, como semelhantes, porque ninguém é igual a ninguém. Um filho nosso NÃO é igual a nós, é um nosso semelhante, com vida própria, com um SER próprio.

Diana Coelho, o Acordo Ortográfico de 1990, desde que foi concebido, teve como objectivo pôr os portugueses a escrever “à brasileira”, e se os professores e pais dos alunos tivessem dado ouvidos a quem GRITOU essa intenção, desde o início, talvez não tivéssemos chegado a esta situação RIDÍCULA: um País livre e soberano, um Estado de Direito, berço de uma Língua das mais belas e antigas da Europa, ter trocado a sua Língua Oficial pela Variante Brasileira de si própria.

Isto só de um País governado por IGNORANTES, com um Povo tanso e manso, que não sabe distinguir o trigo do joio.

E é isso que diz, Diana Coelho: «Manda quem pode, mas NÃO obedece quem tem juízo».

Os Pais lá querem saber do que se passa com a educação escolar dos seus filhos. Se quisessem saber, já teriam tomado uma ATITUDE em massa!


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